A Vara Cível da cidade de Prado, na Bahia, terá que julgar um caso de
um pastor da igreja Assembleia de Deus que foi afastado do cargo sem
justificativa depois de atuar por mais de 30 anos exercendo a atividade
pastoral em diversas cidades do estado.
O autor da ação pede
indenização por danos morais e materiais que terão que ser pagas, caso o
juiz assim determine, pela Convenção Estadual das Assembleias de Deus
da Bahia.
Antes de chegar à Vara Civil, o processo passou pela
Vara do Trabalho de Itamaraju e também pela Segunda Seção do Superior
Tribunal de Justiça (STJ). A troca de varas aconteceu porque para a
Justiça o caso não é trabalhista, mas cível.
“A pretensão do autor não apresenta como pano de fundo relação de
emprego. Na verdade, o autor aponta como fundamento o fato de ter sido
desligado da igreja sem nenhuma explicação e ainda o fato de que, ao
contrário do que normalmente ocorre, seu afastamento não foi fruto de
deliberação pela Assembleia, mas sim da decisão de dois pastores”,
sustentou o juízo trabalhista de Itamaraju.
De acordo com o pastor
que foi dispensado, o único motivo que poderia ter feito com que dois
pastores escolhessem por desligá-lo seria o término de seu casamento.
Para o autor da ação indenizatória, o divórcio é um assunto de sua vida
particular e não poderia ser usado para desqualificá-lo de seus
trabalhos como pastor.
O ministro Raul Araújo acredita que
trata-se de um processo ligado à política interna da Assembleia de Deus.
“A ação proposta não tem causa de pedir e pedidos fundados em eventual
relação de trabalho entre as partes. Em momento algum da inicial o autor
afirma ter relação de trabalho com a ré, assim como não postula o
pagamento de verba de natureza trabalhista”. Cabe agora à Vara Cível
decidir o caso. Com informações STJ.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/pastor-assembleia-deus-justica-indenizacao/
SOU OBREIRO DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS CANAÃ, E A CADA DIA ME CONSAGRO PARA SERVIR A ESSE DEUS MARAVILHOSO.
terça-feira, 16 de abril de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Arcebispo de Edimburgo renuncia após ser acusado de "actos impróprios"
Cardeal Keith O'Brien não vai ao conclave, deixando Reino Unido sem
representante. Acusações contra o arcebispo foram feitas por três padres
e um antigo sacerdote e remontam à década de 1980.
O cardeal Keith O'Brien anunciou a renúncia ao cargo de arcebispo de Edimburgo, o mais alto da hierarquia católica no Reino Unido, um dia depois de terem sido reveladas suspeitas de que cometeu “actos impróprios” com quatro jovens sacerdotes há mais de 30 anos – acusação que ele nega.
A verdade é que a saída precipitada de O'Brien acontece um dia depois de o jornal Observer ter noticiado que, no início deste mês, três padres e um antigo sacerdote da diocese de St Andrews e Edimburgo entregaram uma carta ao núncio apostólico denunciando “comportamentos impróprios” de que terão sido alvo por parte de O'Brien.
A primeira acusação data de 1980. O queixoso era um jovem seminarista do St. Andrews College, demasiado atemorizado para denunciar os actos daquele que considerava o seu “director espiritual”, conta o Observer. Abandonou a vida de seminarista dizendo que tinha decidido casar, quando O’Brien foi promovido a bispo. “Sabia que ele teria sempre poder sobre mim. Pensou-se que eu tinha desistido de ser padre para casar. Não foi. Fi-lo para preservar a minha integridade", disse ao jornal.
Outros três sacerdotes dizem ter sido vítimas, em ocasiões distintas, de “contactos impróprios” da parte do prelado que usaria quase sempre como pretexto para a abordagem as orações da noite.
“Por todo o bem que pude fazer, agradeço a Deus. Por qualquer falha, peço perdão a quem possa ter ofendido”, escreve o cardeal na missiva de despedida, em que não faz referência directa às acusações, mas explica que não participará já no conclave para “que as atenções da imprensa não estejam centradas em mim, mas no Papa Bento XVI e no seu sucessor”.
O seu afastamento representa um golpe para a Igreja da Escócia, o centro católico do Reino Unido, e um novo revés para Bento XVI que, depois de um pontificado marcado pelo escândalo de pedofilia, vê os seus últimos dias como Papa serem marcados por notícias envolvendo o nome de vários sacerdotes, incluindo a denúncia de assédio sexual contra o ex-bispo auxiliar de Lisboa e actual delegado do Conselho Pontifício da Cultura no Vaticano, D. Carlos Azevedo.
Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/arcebispo-de-edimburgo-renuncia-apos-ser-acusado-de-actos-improprios-1585688
O cardeal Keith O'Brien anunciou a renúncia ao cargo de arcebispo de Edimburgo, o mais alto da hierarquia católica no Reino Unido, um dia depois de terem sido reveladas suspeitas de que cometeu “actos impróprios” com quatro jovens sacerdotes há mais de 30 anos – acusação que ele nega.
O pedido de afastamento foi
transmitido ao Vaticano que, pouco depois de a BBC noticiar a renúncia,
confirmava que Bento XVI a aceitara. O'Brien não irá já participar no
conclave do próximo mês, deixando o Reino Unido sem um único
representante entre os eleitores do novo Papa.
Na carta tornada
pública, o cardeal afirma que já tinha apresentado o pedido de renúncia
há alguns meses, devido à saúde frágil e ao facto de completar em Março
os 75 anos previstos como idade limite para os prelados. No entanto,
ainda na última sexta-feira O'Brien falara à BBC sobre a sua
participação no conclave e a responsabilidade “aterradora” de eleger um
novo Papa.A verdade é que a saída precipitada de O'Brien acontece um dia depois de o jornal Observer ter noticiado que, no início deste mês, três padres e um antigo sacerdote da diocese de St Andrews e Edimburgo entregaram uma carta ao núncio apostólico denunciando “comportamentos impróprios” de que terão sido alvo por parte de O'Brien.
A primeira acusação data de 1980. O queixoso era um jovem seminarista do St. Andrews College, demasiado atemorizado para denunciar os actos daquele que considerava o seu “director espiritual”, conta o Observer. Abandonou a vida de seminarista dizendo que tinha decidido casar, quando O’Brien foi promovido a bispo. “Sabia que ele teria sempre poder sobre mim. Pensou-se que eu tinha desistido de ser padre para casar. Não foi. Fi-lo para preservar a minha integridade", disse ao jornal.
Outros três sacerdotes dizem ter sido vítimas, em ocasiões distintas, de “contactos impróprios” da parte do prelado que usaria quase sempre como pretexto para a abordagem as orações da noite.
“Por todo o bem que pude fazer, agradeço a Deus. Por qualquer falha, peço perdão a quem possa ter ofendido”, escreve o cardeal na missiva de despedida, em que não faz referência directa às acusações, mas explica que não participará já no conclave para “que as atenções da imprensa não estejam centradas em mim, mas no Papa Bento XVI e no seu sucessor”.
O seu afastamento representa um golpe para a Igreja da Escócia, o centro católico do Reino Unido, e um novo revés para Bento XVI que, depois de um pontificado marcado pelo escândalo de pedofilia, vê os seus últimos dias como Papa serem marcados por notícias envolvendo o nome de vários sacerdotes, incluindo a denúncia de assédio sexual contra o ex-bispo auxiliar de Lisboa e actual delegado do Conselho Pontifício da Cultura no Vaticano, D. Carlos Azevedo.
Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/arcebispo-de-edimburgo-renuncia-apos-ser-acusado-de-actos-improprios-1585688
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