segunda-feira, 4 de maio de 2015

O BOM OBREIRO

O bom obreiro tem suas características destacadas nas Sagradas Escrituras. 
Em 1 Timóteo 4.6, Paulo fala ao jovem obreiro Timóteo a ser fiel e diligente no
 ministério, pois, assim, ele seria “um bom ministro de Jesus Cristo”.
Em Mateus 25.21,23, na parábola dos dez talentos, Jesus fala que os servos
 que investiram nos talentos que lhes foram deixados para administrar 
receberam de seu senhor o reconhecimento como servos bons e fiéis:
 “E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, 
sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”.
“Bom”, segundo os textos bíblicos de Timóteo e Mateus, é ser sadio na fé, 
no viver e na doutrina bíblica; equilibrado em tudo; capaz; 
aprovado (2Tm 2.15); limpo quanto ao bom combate espiritual (2Tm 4.8);
 e duradouro quanto ao seu trabalho e aos frutos de seu trabalho.
Os sinais de um bom obreiro são nítidos. Ele é fiel, leal a toda prova e 
humilde. O humilde aprende mais, resiste mais, aparece pouco, 
mas faz muito. Um exemplo disso está em Lucas, em Atos dos Apóstolos;
 Aristarco (Cl 4.10) e Epafras (Fm 23).
Outros sinais são a sua espiritualidade e consagração. Ele também é dócil. 
É fácil de se lidar com ele. Em outras palavras, ele é exatamente o oposto do obreiro
 “difícil”.
O obreiro difícil é aquele complicado para dialogar e tratar de assuntos da 
obra e das ovelhas. E difícil pô-lo em movimento, fazê-lo funcionar. 
Ele é difícil de participar, comparecer e cooperar, e costuma ser evitado. 
Um obreiro que teve má formação ministerial pode ficar estragado pelo 
resto da vida se não acordar para a realidade dos fatos.
O bom obreiro é diligente, esforçado. As vezes até exagera no trabalho do Senhor. 
Temos o exemplo de Epafrodito (Fp 2.25-30). Ele também é discreto e controla 
seus impulsos e sua língua ao falar. Apóstolo Paulo é um exemplo, como 
podemos ver no texto em que fala de suas “visões e revelações
 do Senhor” (2Co 12.1) e de seu “espinho na carne” (2Co 12.7).
 Outro exemplo do modo como ele sabia controlar seus impulsos está no comentário 
a respeito de Demas, seu obreiro auxiliar: “Demas me desamparou, amando o 
presente século, e foi para Tessalônica”, 2Tm 4.10. Nada mais Paulo quis 
falar sobre Demas.
Outro sinal marcante de um bom obreiro é a sociabilidade. 
Ele é sociável com os seus pares de ministério, a sua congregação e a família. 
Imagine um obreiro que ninguém o quer por ser antissocial. E inadmissível.

EXEMPLOS DE BONS OBREIROS

A Bíblia está repleta de exemplos de bons obreiros. Zadoque, o sacerdote, 
descendente de Arão por seu filho Eleazar, é um deles (1Cr 24.3). 
Ele foi fiel e leal a Davi em todo o seu reinado, do princípio ao fim 
(1Cr 12.23,28; 2Sm 19.11; 20.25; 1Rs 1.8; 2.25). Abiatar, outro sacerdote 
descendente de Arão, por seu filho Itamar, e contemporâneo de Zadoque, 
não teve o mesmo procedimento. A Bíblia nos diz que ele não foi fiel a Davi 
até o fim. Falaremos dele ao discorrermos sobre o mau obreiro.
Itaí, o giteu (2Sm 15.17-22; 18.2), é outro grande exemplo, ao lado de Husai, 
o arquita. Itaí era estrangeiro, de um país inimigo, mas foi fiel. Husai, 
o arquita (2Sm 16.6; 17.15-22), era um efraimita (Js 16.2).
Podemos destacar, já no Novo Testamento, bons obreiros como Demétrio (3Jo 12)
 e Barnabé (At 11.22-24). Diz as Sagradas Escrituras que Barnabé “era um homem 
bom” (At 11.24, versão Almeida Revista e Atualizada). Temos ainda os obreiros 
que trabalharam com Paulo e que são citados nominalmente por ele (Cl 4.7-14).

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Significado de Jeová Shalom, Shamá, Gire, Tsidquenu, Nissi e outros

Você deve se perguntar qual o significado de palavras como Jeová Shalom; e tantas outras palavras que muito se ouve falar, principalmente entre os cristãos evangélicos.

Eu particularmente confesso que muitas dessas palavras fiquei sabendo de seus respectivos significados neste momento. Lobo abaixo segue a lista dos nomes bíblicos mais comuns e seus significados.

Como Jesus é o nome que está acima de todo o nome, Ele é o primeiro da lista

JESUS Grego:: Salvador, Hebreu: Josué, Mt 1.21
AARA Hebraico:: Irmão Exaltado, 1 Cr 8.1
AARAO Hebraico:: Arca, Brilhante, Luminoso, 1 Cr 24.1
AAREL Hebraico:: A Força Tem Permanecido, 1 Cr 4.8
AASA Hebraico:: Possuidor, 1 Cr 8.35
AASBAI Hebraico:: Despojo Ou Belo, 2 Sm 23.34
AAVA Hebraico:: Água De Corrente Continua, Ed 8.15
AAZAI Hebraico:: Clarividente, Ne 11.13
AAZIZ Hebraico:: Sustentado Pelo Senhor, 2 Cr 22.6
ABA Hebraico:: Pai, Mc 14.36
ABA Hebraico:: Membro Da Tribo De Judá, Irmão Do Discernimento, 1 Cr 2.29
ABADOM Hebraico:: Destruição, Perdição, Jó 26.6
ABAGTA Persa:: Dado Pela Felicidade Ou Deus Tem Dado, Et 1.10
ABAIL Hebraico:: Pai De Fortaleza, Nm 3.35
ABAM Membro Da Tribo De Judá, Irmão Do Discernimento, 1 Cr 2.29
ABANA Persa:: Rochoso, Pedregoso, 2 Rs 5.12
ABARIM Hebraico:: Região De Além, Nm 33.47
ABDA Aramaico:: Servo De Jeová, 1 Rs 4.6
ABDEEL Hebraico:: Servo De Deus, Jr 36.26
ABDI Hebraico:: Meu Servo, 1 Cr 6.44
ABDIAS Hebraico:: Servo De Deus, O Mesmo Que Obadias, 1 Cr 4.2, Ob
ABDIEL Hebraico:: Servo De Deus, Jr 36.26
ABDOM Hebraico:: Servil, Jr 12.13
ABEDE-NEGO Persa:: Servo Do Nego Ou Nebo, Dn 1.7
ABEL Hebraico:: Sopro, Vapor, Ou Filho, Mt 23.35, Mt 4.2
ARTAXERXES Grego Ou Latim:: O Grande Rei, Ed 6.14
ARMAGEDOM Hebraico:: Monte Megido, Montanha De Magedo, Monte Do Lugar Das Multidões, Ap
APOCALIPSE Grego:: Revelação
BABEL Grego:: Porta De Deus, Gn 11.9
BABEL Hebraico:: Confusão, Gn 11.9
BABILONIA Hebraico:: Confusão, Mistura, Ap 14.8, Jr 50.10
BABILONIA Grego:: Porta De Deus, Hebraico:: Confusão, Mistura, Ap 14.8, Jr 50.10
BALAAO Hebraico:: Devorador Ou Destruidor Do Povo, Dt 23.4
BALADA Hebraico:: Ele Deu Um Filho, 2 Rs 20.12
JEORAO Hebraico:: Jeová É Exaltado, 1 Rs 22.51
JEOSAFA Hebraico:: Jeová Julga, 1 Rs 15.24
JEOSEBA Hebraico:: Jeová É Juramento, 2 Rs 11.2
JEOVÁ Hebraico:: Senhor, Ex 3.14, E Ex 6.2
JEOVÁ-ADOM Hebraico:: Deus Senhor, Ne 10.29
JEOVÁ-HOSSENU Hebraico:: O Senhor, Nosso Deus, Ne 10.29
JEOVÁ-JIRE Hebraico:: Deus Provera, Gn 22.14
JEOVÁ-MAQUEDE Hebraico:: O Senhor Fere, Ez 7.9
JEOVÁ-MEQUEDESH Hebraico:: O Senhor Que Santifica, Ex 31.13
JEOVÁ-MIKADESKIM Hebraico:: O Senhor Que Vos Santifica, Ex 31.13
JEOVÁ-NISSI Hebraico:: O Senhor E A Minha Bandeira, Ex 17.15
JEOVÁ-RAFA Hebraico:: O Senhor E O Que Sara, Ex 15.26
JEOVÁ-SABAOTE Hebraico:: O Senhor Dos Exércitos, 1 Sm 1.3
JEOVÁ-SAMA Hebraico:: O Senhor Está Ali, Ez 48.35
JEOVÁ-SHALOM Hebraico:: O Senhor E A Nossa Paz, Jz 6.24
JEOVÁ-TSIDQUENU Hebraico:: O Senhor Justiça Nossa, Jr 23.6

fonte: Infosol

Eu cometi o pecado. Será que Deus vai me perdoar?

Sim, Deus pode e irá perdoar qualquer pecado. A doutrina da expiação é o que explica a salvação e perdão dos pecados. Deus imputou a justiça de Cristo naqueles que humildemente pedem perdão dos pecados (Isaías 53:5-6, 2 Coríntios 5:21). Ele pagou o preço total do nosso pecado, e os crentes são perdoados completamente por todos os pecados que cometem – no passado, presente e futuro. Há também o perdão diário à medida que confessamos os nossos pecados e os abandonamos para a nossa santificação. Se você comparar qualquer pecado com a morte de Jesus, ele empalidece em comparação, mas Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34).

Os conceitos de salvação e perdão são indissociáveis. Felizmente, a graça de Deus é suficiente para todo e qualquer pecado, qualquer que seja o pecado colocado no espaço em branco. Receber o perdão depende do indivíduo. Essa é a primeira questão: você vai receber a salvação (perdão de pecados) que Cristo está oferecendo? Se a resposta for "sim", então você está totalmente perdoado de toda a dívida do pecado (Atos 13:38-39). Este perdão vem apenas pela fé em Jesus e graça de Deus, e não por obras ou boas ações (Romanos 3:20,22). A salvação começa com a humildade de reconhecer que nunca seremos bons os suficientes para entrarmos no céu por nosso próprio mérito e que precisamos de perdão. Aceitar Jesus Cristo significa crer que Sua morte e ressurreição pagaram o preço por todos os pecados já cometidos e que são suficientes para cobrir todo o pecado (2 Coríntios 12:9).

Então, se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador, Deus já perdoou todos os seus pecados. Se ainda não, confesse os seus pecados a Deus e Ele vai purificá-lo e restaurá-lo à comunhão com Ele (1 João 1:8-9). Mesmo com o perdão, você ainda pode experimentar sentimentos de culpa. Sentir-se culpado sobre o pecado é realmente uma resposta natural da nossa consciência, e esse sentimento existe para nos lembrar a não repetir padrões pecaminosos. Entender que Jesus é plenamente capaz de perdoar qualquer pecado é a esperança da nossa salvação. Entender o perdão é a cura para o sentimento de culpa.

Conhecer esse perdão é realmente um presente bonito e gracioso de um Deus que nos ama e nos permite ver quão verdadeiramente maravilhoso Ele é. Quando contemplamos o nosso próprio pecado e quão miseráveis e indignos do perdão somos, torna-se claro que Deus é amoroso, compassivo e digno de nossa adoração. O nosso orgulho pecaminoso que resiste pedir perdão é o que está entre nós e um relacionamento com um Salvador carinhoso. No entanto, para aqueles que pedem perdão, eles podem acreditar que Jesus é suficiente e está pronto a perdoar e salvá-los dos seus pecados e, no fim das contas, finalmente entrarão em Seus átrios com louvor (Salmo 100:4).



Fonte: Got Questions

COMO POSSO SABER QUAL A VONTADE DE DEUS PARA A MINHA VIDA?

Há duas chaves para se conhecer a vontade de Deus para uma dada situação: (1) Certifique-se de que o que você está pedindo ou pensando em fazer não é algo que a Bíblia proíbe. (2) Certifique-se de que o que você está pedindo ou pensando em fazer irá glorificar a Deus e ajudá-lo a crescer espiritualmente. Se estas duas coisas forem verdade e Deus, ainda assim, não está dando o que você está pedindo – então provavelmente não é da vontade de Deus que você tenha o que está pedindo. Ou, talvez, você somente precise esperar um pouco mais por isso. Conhecer a vontade de Deus é, às vezes, difícil. As pessoas querem que Deus, basicamente, diga a elas o que fazer – onde trabalhar, onde morar, com quem se casar, etc. Romanos 12:2 nos diz: “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”

Deus raramente dá às pessoas informações assim tão diretas e específicas. Deus permite que façamos escolhas em relação a estas coisas. A única decisão que Deus não quer que tomemos é a decisão de pecar ou resistir à Sua vontade. Deus quer que façamos escolhas que estejam em conformidade com sua vontade. Então, como saber qual a vontade de Deus para você? Se você estiver caminhando junto ao Senhor e verdadeiramente desejar a vontade dEle para sua vida – Deus colocará Sua vontade em seu coração. A chave é desejar a vontade de Deus, não a sua própria. “Deleita-te também no SENHOR, e ele te concederá o que deseja o teu coração” (Salmos 37:4). Se a Bíblia não se coloca contra algo, e este algo pode verdadeiramente beneficiá-lo espiritualmente – então a Bíblia dá a você a “permissão” de tomar decisões e seguir seu coração.


Fonte: Got Questions

terça-feira, 16 de abril de 2013

Pastor é desligado da Assembleia de Deus e entra na justiça pedindo indenização

A Vara Cível da cidade de Prado, na Bahia, terá que julgar um caso de um pastor da igreja Assembleia de Deus que foi afastado do cargo sem justificativa depois de atuar por mais de 30 anos exercendo a atividade pastoral em diversas cidades do estado.
O autor da ação pede indenização por danos morais e materiais que terão que ser pagas, caso o juiz assim determine, pela Convenção Estadual das Assembleias de Deus da Bahia.
Antes de chegar à Vara Civil, o processo passou pela Vara do Trabalho de Itamaraju e também pela Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A troca de varas aconteceu porque para a Justiça o caso não é trabalhista, mas cível.
“A pretensão do autor não apresenta como pano de fundo relação de emprego. Na verdade, o autor aponta como fundamento o fato de ter sido desligado da igreja sem nenhuma explicação e ainda o fato de que, ao contrário do que normalmente ocorre, seu afastamento não foi fruto de deliberação pela Assembleia, mas sim da decisão de dois pastores”, sustentou o juízo trabalhista de Itamaraju.
De acordo com o pastor que foi dispensado, o único motivo que poderia ter feito com que dois pastores escolhessem por desligá-lo seria o término de seu casamento. Para o autor da ação indenizatória, o divórcio é um assunto de sua vida particular e não poderia ser usado para desqualificá-lo de seus trabalhos como pastor.
O ministro Raul Araújo acredita que trata-se de um processo ligado à política interna da Assembleia de Deus. “A ação proposta não tem causa de pedir e pedidos fundados em eventual relação de trabalho entre as partes. Em momento algum da inicial o autor afirma ter relação de trabalho com a ré, assim como não postula o pagamento de verba de natureza trabalhista”. Cabe agora à Vara Cível decidir o caso. Com informações STJ.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/pastor-assembleia-deus-justica-indenizacao/

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Arcebispo de Edimburgo renuncia após ser acusado de "actos impróprios"

Cardeal Keith O'Brien não vai ao conclave, deixando Reino Unido sem representante. Acusações contra o arcebispo foram feitas por três padres e um antigo sacerdote e remontam à década de 1980.
O cardeal Keith O'Brien anunciou a renúncia ao cargo de arcebispo de Edimburgo, o mais alto da hierarquia católica no Reino Unido, um dia depois de terem sido reveladas suspeitas de que cometeu “actos impróprios” com quatro jovens sacerdotes há mais de 30 anos – acusação que ele nega.
O pedido de afastamento foi transmitido ao Vaticano que, pouco depois de a BBC noticiar a renúncia, confirmava que Bento XVI a aceitara. O'Brien não irá já participar no conclave do próximo mês, deixando o Reino Unido sem um único representante entre os eleitores do novo Papa.
Na carta tornada pública, o cardeal afirma que já tinha apresentado o pedido de renúncia há alguns meses, devido à saúde frágil e ao facto de completar em Março os 75 anos previstos como idade limite para os prelados. No entanto, ainda na última sexta-feira O'Brien falara à BBC sobre a sua participação no conclave e a responsabilidade “aterradora” de eleger um novo Papa.
A verdade é que a saída precipitada de O'Brien acontece um dia depois de o jornal Observer ter noticiado que, no início deste mês, três padres e um antigo sacerdote da diocese de St Andrews e Edimburgo entregaram uma carta ao núncio apostólico denunciando “comportamentos impróprios” de que terão sido alvo por parte de O'Brien.
A primeira acusação data de 1980. O queixoso era um jovem seminarista do St. Andrews College, demasiado atemorizado para denunciar os actos daquele que considerava o seu “director espiritual”, conta o Observer. Abandonou a vida de seminarista dizendo que tinha decidido casar, quando O’Brien foi promovido a bispo. “Sabia que ele teria sempre poder sobre mim. Pensou-se que eu tinha desistido de ser padre para casar. Não foi. Fi-lo para preservar a minha integridade", disse ao jornal.
Outros três sacerdotes dizem ter sido vítimas, em ocasiões distintas, de “contactos impróprios” da parte do prelado que usaria quase sempre como pretexto para a abordagem as orações da noite.
“Por todo o bem que pude fazer, agradeço a Deus. Por qualquer falha, peço perdão a quem possa ter ofendido”, escreve o cardeal na missiva de despedida, em que não faz referência directa às acusações, mas explica que não participará já no conclave para “que as atenções da imprensa não estejam centradas em mim, mas no Papa Bento XVI e no seu sucessor”.
O seu afastamento representa um golpe para a Igreja da Escócia, o centro católico do Reino Unido, e um novo revés para Bento XVI que, depois de um pontificado marcado pelo escândalo de pedofilia, vê os seus últimos dias como Papa serem marcados por notícias envolvendo o nome de vários sacerdotes, incluindo a denúncia de assédio sexual contra o ex-bispo auxiliar de Lisboa e actual delegado do Conselho Pontifício da Cultura no Vaticano, D. Carlos Azevedo.

Fonte:  http://www.publico.pt/mundo/noticia/arcebispo-de-edimburgo-renuncia-apos-ser-acusado-de-actos-improprios-1585688

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pagamento de direitos autorais sobre músicas de artistas executadas nas igrejas gera polêmica




De acordo com a Lei Federal 9.610/1998, é necessário obter permissão do proprietário antes de imprimir, arranjar, projetar ou reproduzir qualquer música. Logo, para utilizá-las da maneira correta, seria necessário entrar em contato com todos os proprietários das músicas utilizadas em sua igreja. Por esta razão, a CCLI  (Christian Copyright Licencing, Inc)  entidade que trabalha com o licenciamento de direitos autorais relacionados com igrejas e músicos cristãos criou a Licença de Direitos Autorais.  Em outras palavras, músicas de artistas gospel, por exemplo, que são comumente executadas em igrejas  evangélicas devem ser taxadas, pois pertencem à quem as registrou.




Apesar de a CCLI já atuar no Brasil desde 2008, os questionamentos em torno de seu trabalho tomaram grandes proporções  depois que o bispo Walter McAlister, líder da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida, trouxe a público seu descontentamento com uma carta da entidade que sua igreja recebeu alertando sobre a sua regularização quanto ao pagamento de direitos autorais, que deveria ser feito através da entidade. O mesmo diz compreender as questões autorais, mas questiona se as igrejas são instituições com fins lucrativas, pois, segundo ele, neste caso a cobrança seria justa:
"Igreja é um empreendimento com fins lucrativos? Não – segundo a definição do próprio Estado brasileiro. Ela goza de certos privilégios, na compreensão de que a sua atividade é religiosa, devota e piedosa e, sendo assim, sem fins lucrativos. Que muitos “lucram” em nome da Igreja ninguém duvida. Mas, em termos estritamente definidos pela legislação, não é um empreendimento que tenha como finalidade o lucro." ( Bispo Walter McAlister)
Gerou-se então uma grande polêmica a respeito do fato em que as igrejas terias que pagar para executar músicas dos chamados artistas gospel nos seus templos. Muitos defendem que as igrejas voltem a se restringir às músicas dos hinários harpa cristã e cantor cristão, que não são de artistas.



Nessa tabela A CCLI especifica valores que são cobrados pelos serviços de acordo com a quantidade de membros que as igrejas possuem:
A CCLI buscou esclarecer no seu site a situação, explicando que essa seria solução fácil e acessível para que as igrejas possam reproduzir, arranjar e gravar músicas do jeito certo e sem ter que se preocupar em obter uma autorização de uso de cada um dos autores das músicas utilizadas.

Por: Gospel @tualidades