sexta-feira, 30 de março de 2012

DEVEM MULHERES CRISTÃS USAR MAQUILAGENS E JÓIAS?

1 Samuel 16:7 declara: “porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração”. 1 Timóteo 2:9-10 nos diz: “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.” Paulo não proibiu as mulheres de usarem jóias, maquilagem ou cabelo trançado – ele só diz que as mulheres não devem deixar sua aparência externa se tornar mais importante do que sua beleza interna.

1 Pedro 3:2-4 nos relembra esse fato: “O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.” Não há nada de errado em usar jóias, maquilagem ou cabelo trançado, contanto que seja feito de uma forma modesta. Uma mulher não deve estar tão preocupada com sua aparência exterior que acaba negligenciando sua vida espiritual interior.

quarta-feira, 28 de março de 2012

POR QUE TANTOS LÍDERES CRISTÃOS EVANGÉLICOS FAZEM PARTE DE ESCÂNDALOS?

Primeiro, é importante ressaltar que “tantos” não é uma caracterização correta. Pode até parecer que muitos líderes Cristãos evangélicos façam parte de escândalos, mas isso é por causa da atenção exagerada que tais escândalos recebem. Há milhares de líderes Cristãos evangélicos, pastores, professores, missionários, escritores e evangelistas que nunca fizeram parte de nada “escandaloso”. A grande maioria dos líderes Cristãos evangélicos são homens e mulheres que amam a Deus, são fiéis aos seus cônjuges e famílias, e tratam de suas atividades com grande honestidade e integridade. O fracasso de alguns não deve ser usado para atacar o caráter de todos.

Tendo dito isso, ainda existe o problema de que escândalos às vezes acontecem dentre aqueles que professam ser Cristãos evangélicos. Líderes Cristãos notáveis têm sido expostos por terem cometido adultério ou participado em prostituição. Alguns Cristãos evangélicos têm sido culpados de fraude com seus impostos ou outras ilegalidades financeiras. Por que isso acontece? Há pelo menos três explicações principais: (1) Alguns daqueles que dizem ser Cristãos evangélicos são charlatões, (2) alguns líderes Cristãos evangélicos acabam se deixando influenciar pelo orgulho, (3) Satanás e seus demônios atacam e instigam mais agressivamente aqueles que estão em liderança Cristã porque eles sabem que um escândalo que envolve um líder pode ter resultados devastadores, tanto nos Cristãos como nos não-Cristãos.

(1) Alguns “Cristãos evangélicos” que são pegos em escândalos são charlatões e profetas falsos. Jesus advertiu: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:15-20). Profetas falsos fingem ser homens e mulheres devotos, e aparentam ser líderes evangélicos sólidos. No entanto, os “frutos” (escândalos) eventualmente revelam que eles são o contrário do que clamavam ser. Ao agir assim, eles seguem o exemplo de Satanás: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (2 Coríntios 11:14-15).

(2) A Bíblia deixa bem claro que “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Provérbios 16:18). Tiago 4:6 nos relembra: “Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”. A Bíblia repetidamente nos adverte contra o orgulho. Muitos líderes Cristãos começam um ministério com um espírito de humildade e dependência em Deus, mas quando o ministério começa a crescer e ter sucesso, enquanto louvam a Deus com seus lábios, eles na verdade tentam construir o ministério com suas próprias forças e sabedoria. Esse tipo de orgulho leva à queda. Deus, através do profetas Oséias, advertiu: “Quando tinham pasto, eles se fartaram, e, uma vez fartos, ensoberbeceu-se-lhes o coração; por isso, se esqueceram de mim” (Oséias 13:6).

(3) Satanás sabe que ao influenciar um escândalo com um líder evangélico Cristão, ele pode ter um impacto muito poderoso. Da mesma forma que o adultério do Rei Davi com Bate-Seba e assassinato arranjado de Urias causaram grande dano à família de Davi e à nação inteira de Israel – dessa mesma forma muitas igrejas e ministérios têm sido danificados e destruídos por causa do fracasso de seu líder. Muitos Cristãos enfraqueceram sua fé como resultado de ver o seu líder cair. Muitos incrédulos usam o fracasso de líderes “Cristãos” como um motivo pelo qual rejeitam o Cristianismo. Satanás e seus demônios sabem disso, e por isso dirigem seus ataques contra aqueles que exercem liderança. A Bíblia adverte a nós todos: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5:8).

Como devemos responder quando um líder Cristão evangélico for acusado ou pego em um escândalo? (1) Não escute ou aceite acusações sem base e sem fundamento (Provérbios 18:8,17; 1 Timóteo 5:19). (2) Siga o procedimento bíblico apropriado para repreender aqueles que pecaram (Mateus 18:15-17; 1 Timóteo 5:20). Se o pecado for provado e for severo, a remoção permanente da liderança do ministério deve ser reforçada (1 Timóteo 3:1-13). (3) Perdoe aqueles que pecaram (Efésios 4:32; Colossenses 3:13), e quando arrependimento for provado, restaure a sua comunhão com eles. (Gálatas 6:1; 1 Pedro 4:8). (4) Seja fiel em orar pelos seus líderes. Por sabermos dos problemas que têm que enfrentar, as tentações que enfrentam, e o estresse que têm que aguentar, devemos estar orando pelos nossos líderes, pedindo a Deus que os fortaleça, proteja e encoraje. (5) Mais importante, encare o fracasso de um líder Cristão evangélico como um lembrete para colocar sua fé em Deus, e Deus apenas. Deus nunca falha, nunca peca, e nunca mente. “Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Isaías 6:3).

sábado, 24 de março de 2012

UMA INTRODUÇÃO À ORAÇÃO

OBJETIVOS:

Ao concluir esse estudo você será capaz de:

* Definir a oração.
* Explicar como a oração é respondida.
* Resumir o papel da oração na vida de Jesus Cristo.
* Identificar os níveis de oração.
* Identificar os tipos diferentes de oração.


VERSÍCULOS-CHAVE:

“Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta” (Mateus 7:7-8).



INTRODUÇÃO

Este capítulo introduz o assunto da oração. Você aprenderá a definição de oração e a importância que Jesus colocou nela. Você aprenderá como a oração é respondida e os níveis e tipos diferentes de oração.

DEFINIÇÃO DE ORAÇÃO

Oração é comunicação com Deus. Assume formas diferentes, porém basicamente ocorre quando o homem fala com Deus e Deus fala com o homem. A oração se descreve como:

* Invocar o nome do Senhor: Gênesis 12:8
* Clamar a Deus: Salmos 27:7; 34:6
* Aproximar-se de Deus: Salmos 73:28; Hebreus 10:22
* Buscar: Salmos 5:3
* Elevar a alma: Salmos 25:1
* Elevar o coração: Lamentações 3:41
* Derramar o coração: Salmos 62:8
* Derramar a alma: 1 Samuel 1:15
* Clamar aos Céus: 2 Crônicas 32:20
* Pedir ao Senhor: Êxodo 32:11
* Implorar a Deus: Jó 8:5
* Buscar o rosto do Senhor: Salmos 27:8
* Fazer súplicas: Jó 8:5; Jeremias 36:7

A oração não é simplesmente falar com Deus, porém envolve também escutá-lo. Oração é comunicação e uma conversação unilateral certamente não é comunicação. Quando você ora, espere que Deus lhe fale. Freqüentemente Ele fará isto através de Sua Palavra escrita ou por uma “pequena voz silenciosa” que parece “falar” a seu coração. Às vezes Ele lhe dará uma visão ou interpretará ao seu espírito o que você tem orado em seu idioma celestial de oração.

Somente não se apresse e descarregue todas as suas pedidos sobre Deus e então acabe sua oração. Dê tempo a Deus para falar-lhe. Ele dará as respostas às suas perguntas, guia para o dia adiante, e lhe ajudará a colocar em ordem suas prioridades. Às vezes Ele lhe dará uma mensagem especial de estímulo para compartilhar com alguém por quem você está intercedendo.

Quando você ora, não há nenhuma postura aprovada para a oração. Você pode orar:

* De pé: 1 Reis 8:22; Marcos 11:25
* Prostrando-se: Salmos 95:6
* Ajoelhando-se: 2 Crônicas 6:13; Salmos 95:6; Lucas 22:41; Atos 20:36
* Prostrando-se sobre seu rosto: Números 16:22; Josué 5:14; 1 Crônicas 21:16; Mateus 26:39
* Estendendo suas mãos: Isaías 1:15; 2 Crônicas 6:13
* Levantando as mãos: Salmos 28:2; Lamentações 2:19; 1 Timóteo 2:8

COMO A ORAÇÃO É RESPONDIDA

A Bíblia revela que a oração é respondida:

* Imediatamente, às vezes: Isaías 65:24; Daniel 9:21-23
* “Atrasada”, às vezes: Lucas 18:7
* Diferente de nossos desejos: 2 Coríntios 12:8-9
* Além de nossas expectativas: Jeremias 33:3; Efésios 3:20

A VIDA DE ORAÇÃO DE JESUS

A oração deve ser importante a nós porque foi importante ao Senhor Jesus. Jesus é nosso maior modelo de oração de intercessão. Estude cada uma das seguintes referências sobre a vida de oração de Jesus:

JESUS FEZ DE A ORAÇÃO UMA PRIORIDADE:

* Ele orou de dia ou noite: Lucas 6:12-13
* A oração tomou a prioridade sobre o comer: João 4:31-32
* A oração tomou a prioridade sobre os negócios: João 4:31-32
* Ele ensinou a oração a seus discípulos: Mateus 6:9-13

A ORAÇÃO ACOMPANHOU TODO EVENTO DE IMPORTÂNCIA EM SUA VIDA:

* Seu batismo: Lucas 3:21-22
* Durante a primeira excursão do ministério: Marcos 1:35; Lucas 5:16
* Antes de escolher aos discípulos: Lucas 6:12-13
* Antes/depois de alimentar os 5.000: Mateus 14:19,23; Marcos 6:41,46; João 6:11,14-15.
* Ao alimentar os 4.000: Mateus 15:36; Marcos 8:6,7
* Antes da confissão de Pedro: Lucas 9:18
* Antes da transfiguração: Lucas 9:28,29
* Ao retorno dos setenta: Mateus 11:25; Lucas 10:21
* À tumba de Lázaro: João 11:41-42
* Na bênção das crianças: Mateus 19:13
* À vinda de certos gregos: João 12:27-28
* Para Pedro: Lucas 22:32
* Sobre o dar do Espírito Santo: João 14:16
* No caminho a Emaús: Lucas 24:30-31
* Antes de Sua ascensão: Lucas 24:50-53
* Por Seus seguidores: João 17
* Antes de Sua maior prova: Mateus 26:26-27; Marcos 14:22-23; Lucas 22:17-19

OS NÍVEIS DE ORAÇÃO

Há três níveis de intensidade na oração: Pedir, buscar e bater:

“Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta.” (Mateus 7.7-8).

Pedir é o primeiro nível da oração. É simplesmente apresentar uma demanda a Deus e receber uma resposta imediata. Para receber, a condição é pedir:

“Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não pedem” (Tiago 4:2).

Buscar é um nível mais profundo de oração. Este é o nível de oração onde as respostas não são tão imediatas como ao nível de pedir. Os 120 recolhidos no cenáculo onde eles “continuaram” em oração são um exemplo de buscar. Estes homens e mulheres buscaram o cumprimento da promessa do Espírito Santo e “continuaram” buscando até que a resposta viesse (Atos 1-2).

Bater é um nível ainda mais profundo. É a oração que é persistente quando as respostas são mais demoradas a vir. É ilustrada na parábola que Jesus disse em Lucas 11:5-10. Também é ilustrada pela persistência de Daniel que continuou “batendo” apesar do fato que ele não viu nenhum resultado visível porque Satanás impedia a resposta de Deus (Daniel 10).

OS TIPOS DE ORAÇÃO

Paulo requer que os crentes sempre orem com “toda oração e súplica” (Efésios 6.18). Em outra tradução da Bíblia se lê “orando com cada tipo de oração” (Tradução de Goodspeed). Isto se refere aos vários tipos de oração que inclui:

1. ADORAÇÃO E LOUVOR:

Você entra na presença de Deus com adoração e louvor:

“Entrem por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor; dêem-lhe graças e bendigam o seu nome” (Salmos 100:4).

Adorar é dar honrar e devoção. O louvor não só é a ação de graças e uma expressão de gratidão pelo que Deus tem feito, porém por quem Ele é. Você deve render culto a Deus em Espírito e em verdade:

“No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4:23-24).

Adorar a Deus em verdade significa que você ou rende culto baseando-se no que se revela na Palavra de Deus. Adorar em Espírito é fazê-lo tão sinceramente no poder do Espírito Santo, de seu mais profundo ser, colocando a Deus acima de todos os outros. Quando você adora em Espírito, você permite o Espírito Santo dirigir sua adoração. Você não usa fórmulas artificiais ou rituais de adoração. Você não repete simplesmente cânticos ou orações com sua mente em algum outro lugar.

Ao contrário, você abre os mais profundos abismos de seu coração e mente, e levanta um louvor e adoração a Ele em suas próprias palavras. Às vezes, o Espírito Santo o tomará completamente e você começará a adorar em “outras línguas” de seu idioma de oração.

Louvor e adoração podem ser com:

* Cânticos: Salmos 9:2,11; 40:3; Marcos 14:26
* Louvor audível: Salmos 103:1
* Gritando: Salmos 47:1
* Levantando as mãos: Salmos 63:4; 134:2; 1 Timóteo 2:8
* Aplaudindo: Salmos 47:1
* Tocando instrumentos musicais: Salmos 150:3-5
* Levantando-se: 2 Crônicas 20:19
* Prostrando-se: Salmos 95:6
* Dançando: Salmos 149:3
* Ajoelhando-se: Salmos 95:6
* Regozijando-se: Salmos 149:5

2. COMPROMISSO:

Esta é oração que entrega sua vida e vontade a Deus. Inclui orações de consagração e dedicação a Deus, a Sua obra, e a Seus propósitos.

3. PETIÇÃO:

As orações de petição são as súplicas. Devem fazer-se as petições segundo a vontade de Deus como revelado em Sua Palavra escrita. As petições podem estar nos níveis de pedir, buscar, o bater. A súplica é outra palavra para este tipo de oração. A palavra súplica significa “pedir a Deus ou fortemente suplicar a Deus em nome de uma necessidade”.

4. CONFISSÃO E ARREPENDIMENTO:

Uma oração de confissão é arrepender-se e pedir o perdão o pecado:

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1.9).

5. INTERCESSÃO:

A intercessão é a oração por outros. Um intercessor é um que toma o lugar ou suplica pelo caso de outro. É neste tipo de oração que o resto deste manual enfoca.

sexta-feira, 23 de março de 2012

QUAIS AS FUNÇÕES DO MARIDO E DA ESPOSA NA FAMILIA?

Apesar do fato de que o homem e a mulher são iguais em seu relacionamento com Cristo, as Escrituras listam funções específicas para cada um no casamento. O marido deve assumir a liderança no lar (1 Coríntios 11:3; Efésios 5:23). Essa liderança não deve ser ditatorial, condescendente ou uma liderança que trate sua esposa com ares de superioridade, mas deve ser de acordo com o exemplo de como Cristo lidera a Igreja. “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra” (Efésios 5:25-26). Cristo amou a Igreja (Seu povo) com compaixão, misericórdia, perdão, respeito e abnegação; assim também devem os maridos amar suas esposas.

As esposas devem se submeter à autoridade de seus maridos. “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Efésios 5:22-24). Ser submissa não é apenas a responsabilidade de mulheres que têm maridos Cristãos. Não devemos nunca nos submeter aos nossos maridos se isso significa desobedecer a Deus; o relacionamento que temos com Ele deve ser mais importante (Deuteronômio 6:5). No entanto, pregar, implicar constantemente, reclamar e recusar-se a servir vai apenas levar um marido descrente para mais longe de Deus. Ao invés, mostrar ao seu marido o amor de Cristo com um comportamento que agrada a Deus, servi-lo e amá-lo, vai mostrar a esse marido um exemplo maravilhoso de como Cristo serviu e amou a igreja. Se uma mulher Cristã tem um marido incrédulo, ela não deve deixá-lo se ele ainda quer ficar com ela. Da mesma forma, se um marido Cristão tem uma esposa incrédula, ele não deve abandoná-la se ela ainda quer ficar com ele. No entanto, se o cônjuge incrédulo quer ir embora, não tem problema em deixá-lo partir (1 Coríntios 7:12-15).

Apesar das mulheres terem que se submeter aos seus maridos, a Bíblia também diz várias vezes como os maridos devem tratar suas esposas. O marido não deve agir como um ditador, mas deve mostrar respeito pela sua esposa e por suas opiniões. “Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja” (Efésios 5:28-29). “Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido” (Efésios 5:33). “Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor. Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas” (Colossenses 3:18-19). “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações” (1 Pedro 3:7). Podemos ver por essas passagens que amor e respeito são características das funções dos maridos e das esposas. Se amor e respeito estão presentes no relacionamento, autoridade, liderança, amor e submissão não vão ser um problema para o marido ou para a sua esposa.

Quanto à divisão de responsabilidades no lar, a Bíblia instrui os maridos a providenciar por suas famílias. Isso significa que ele trabalha e ganha dinheiro suficiente para providenciar por todas as necessidades diárias da sua esposa e filhos. Falhar em fazer isso tem grandes consequências espirituais. “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel” (1 Timóteo 5:8). Um infiel é um incrédulo. Um homem que não se esforça para providenciar para a sua família não pode chamar-se de Cristão. Isso não significa que a esposa não pode ajudar em sustentar a família – Provérbios 31 demonstra que uma esposa que agrada a Deus com certeza pode fazer isso – mas providenciar para sua família não é sua responsabilidade principal – e sim do seu marido. Da mesma forma, o marido deve ajudar com as crianças e tarefas do lar (assim demonstrando amor por sua esposa). Provérbios 31 também deixa claro que o lar é para ser a área de influência e responsabilidade principal da mulher. Note que suas atividades empresariais não a atrapalham de preparar comida e vestimenta para os do seu lar (v.13-24). Mesmo se ela precisa ficar acordada até tarde e acordar cedo, sua família é muito bem cuidada. Esse não é um estilo de vida fácil para muitas mulheres – principalmente em civilizações ocidentais afluentes – e muitas mulheres estão cansadas e esgotadas por tentarem cumprir mais funções do que realmente devem. Quando isso ocorre, tanto o marido como a esposa devem em oração reorganizar suas prioridades e seguir as instruções da Bíblia para os seus papéis.

Conflitos sobre a divisão do trabalho no casamento provavelmente vão surgir, mas se o marido e a esposa são submissos a Cristo, esses conflitos vão ser poucos. Se um casal percebe que discussões sobre esse assunto são frequentes e rancorosos, ou se já se tornaram um padrão no casamento, o problema é um problema espiritual, e os dois devem se resubmeter à oração e submissão a Cristo primeiro, e então um ao outro, com uma atitude de amor e respeito.

quarta-feira, 21 de março de 2012

VENCENDO AS CRISES ANTES DO DIVÓRCIO

Alguém disse que: “o Casamento é uma fortaleza sitiada, cercada, quem está fora quem entrar, quem está dentro quer sair”. Este tem sido o versículo mais usado nos nossos convites de casamento, muitos dos quais já terminaram num Cartório. Um amor à prova de vendavais precisa de maturidade. Inspirado no amor de Deus será um amor forte, aceso e tão rico que ninguém pode comprá-lo.

Parece que nos envolvemos demais com o romantismo dos contos de fada e desprezamos o amor bíblico e maduro que fortalece os relacionamentos. Os casais precisam redescobrir este livro.

Precisamos com urgência de um programa de apoio às famílias que discuta a fundo as questões diárias que nos levam a essas crises e com coragem tratarmos da saúde conjugal afetada.



I – ESTEJAMOS ATENTOS A ALGUMAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS

Sem vigilância mútua nosso casamento se expõe. Essa vigilância implica em avalia-ções freqüentes. Quando nos avaliamos, de algum modo corremos o risco dessa liberdade, mais vale a pena. Alguns mitos precisam ser banidos no começo da vida conjugal:

1 – Nenhum casamento vem pronto e acabado – A felicidade do casamento é artesanal e requer paciência. Durante o noivado traçamos o projeto. Agora temos a vida inteira para a construção e reformo ou aprimorar o acabamento. O amor deverá ser vivenciado pela renúncia, diálogo aberto e liberdade de expressão.

2 – Qualquer casamento está potencialmente sujeito à separação – Somos pecadores, falíveis e o Evangelho não nos isenta de tribulação. Mas alguns preferem ser ufanistas cegos que pensam que serão felizes por causa da sua fé apenas piedosa. Outros influenciados pelo pessimismo que se abate sobre as famílias desistiram na primeira dificuldade. Em ambos os casos, tem resultado uma vivência amarga, porque as fraquezas não foram tratadas com amor.

3 – Nem todos estão preparados para encarar as diferenças individuais – Nosso risco começa no noivado. Nós sabemos da diferença mas disfarçamos por causa da conquista. Não discutimos e até nem “brigamos” por essas questões e “despachamos a bagagem” para dentro do casamento. Ser diferente é simplesmente normal. No aconselhamento pré-nupcial sempre en-contramos noivos que me dizem que são “almas gêmeas”, e isso não raro, resulta em choque futuro. O segredo, para mim, consiste em tirar bom proveito dessas diferenças em função da unidade. Este é um dos grande segredos da vida conjugal.

4 – Muitas vezes os grupos de apoio são também grupos de pressão – Muitos dos casamentos que já acabados resultaram da pressão de pais, familiares, sociedade e mesmo a igreja. Mas nem sempre nós estamos convicto do que queremos. O mesmo grupo que escolhe para nós um casamento poderá nos cobrar depois o nosso fracasso. A Igreja precisa incentivar o poder in-dividual de decisão e apoiar.



II – PRECISAMOS DE SABEDORIA PARA VENCER AS CRISES


Encarar a crise como normal e que precisa ver vencida com amor é preciso identificar o ponto trazido ao casamento ou adquirido na trama doméstica da inter-relação. Falaremos de crises mas na verdade queremos falar de níveis de relacionamento. A crise vem da não compreen-são de um bom relacionamento

1 – Crise de mando e de poder – Os três Poderes em nossa casa - Talvez uma das sérias. Geralmente não resolvida no noivado vai tomando força e prejudicando a boa relação conjugal. O autoritarismo e a subserviência são dois pontos fracos. Na maioria das vezes o autoritário é machista e freqüentemente desfaçado de conteúdo bíblico. Se Deus for mesmo o Senhor da nossa família e aprendermos o que Deus ensinou ao primeiro casal sabe-remos administrar harmonicamente a nossa família.

2 – Crise de economia e finanças – o dinheiro desponde por tudo - Esta crise está intimamente ligada a de mando e poder. Se Deus for o Senhor da casa e a nossa visão de mordomia for bíblica, ninguém será sócio majoritário. Primeiro o Reino de Deus, segundo o casal harmonicamente, com sabedoria, incluindo os filhos discutirão juntos as suas decisões.

3 – Crise sócio-familiar – os demais da família - Quando dois se casam, um leque de fraternidade ou de intrigas podem estar se abrindo. O casal precisa dar espaço aos demais familiares até o limite e não interferir em qualquer decisão a ser tomada pelos dois. Muitos pais falham porque continuam a dirigir seus filhos por “controle remoto”.

4 – Crise de criatividade, falta humor e relaxamento no lazer – Em geral os noivos procuram ser criativos, cheios de bom humor e promovem seu lazer. Quando se casam, em nome de muita ocupação, ganhar mais dinheiro ou muitos cursos, enterram esta chance de vida ao casamento. Saber “quebrar o gelo” e dar um novo toque de alegria a relação conjugal é para muitos a porta da saída da crise.

5 – Crise afetivo-sexual – o que a falta de carinho pode fazer - Muitos casais se queixam sempre da famosa diferença entre ser noivo e ser casado. É como se tivessem sido enganados. Muitas promessas não cumpridas. E no afeto a crise é grande. Quando abandonamos os pequenos gestos começamos a “matar” o afeto do outro por nós. Cada um deve Ter liberdade de se expressar livremente e o outro de entender o seu gesto. As outras crises atingem a esta e quando não temos mais motivo para estarmos juntinhos e aquecidos, em qualquer idade, entramos numa área de risco e não raro tem sido aqui a porta da infelicidade. Este tratamento não tem contra-indicação, serve em qualquer idade.

6 – Crise da fé bíblica – Espiritualidade - Na verdade, a resposta à todas essas crises está na Palavra de Deus. Muitas vezes para convencer a família, igreja e pastor dizemos que estamos “no plano de Deus”, mas é o cultivo diário da Bíblia, oração em família, testemunho da palavra que manterão a família em pé. Sem espiritualismo falso.


CONCLUSÃO

Jamais minimize a crise nem a superestime. Juntos em oração, renúncia e franco diálogo, muitas crises serão vencidas. É preciso incrementar o aconselhamento bíblico da família nas igrejas e grupos de casais de mútua ajuda e que sejam confidentes.

Por: Sermão.com

COMO TESTEMUNHAR DE CRISTO SEM MEDO?

Você teve a oportunidade de testemunhar de Cristo para alguém e não fez? É possível conduzir outros à fé em Cristo sem deixar de ser você mesmo ou ser ofensivo? Você consegue falar de todos os assuntos com seus familiares e amigos, mas quando se trata do Reino de Deus você sente dificuldades? Ou porque tem medo? Essas e outras questões serão tratadas aqui detalhadamente.
Deus tem nos chamado para ser uma testemunha.
A Bíblia não nos apresenta o testemunhar como uma atividade adicional feita somente por pequenos grupos em especial. Deve ser parte da vida cristã diária, onde quer que surja oportunidade.
Deus age ao seu redor criando oportunidades
Criar oportunidades para testemunhar é tarefa Dele; nossa parte deve ser obedecer, tirar proveito desses momentos que Deus proporciona. Veja: At. 16.6; 17.16-23; Cl. 4.2-6

SUPERANDO O MEDO DE TESTEMUNHAR

Deus nos dá a oportunidade com a promessa de seu poder. Apesar disso, simplesmente dizemos: “NÃO”. Por causa do medo, nosso “NÃO” vem acompanhado de várias justificativas e frases defensivas.
No entanto, dizer não à Deus por qualquer razão é pecado.
Segundo um estudo recente, a maioria de nós raramente testemunha por causa de quatro temores:
1) Medo de ser rejeitado; 2) Medo de não saber o suficiente; 3) Medo de ofender a um amigo ou parente; 4) Medo de ser ridicularizado ou perseguido.

1. Medo de ser rejeitado.
a) Isso acontece porque compreendemos mal o nosso papel, entendendo que temos um papel na
transformação de uma pessoa das trevas para a luz. Fomos chamados à pregar, não para salvar.
b) Sem dúvida, Deus nunca pedirá que uma pessoa cause a salvação de outra pessoa.
c) Êxito no testemunhar não tem nada a ver com levar alguém ao Senhor, mas no cumprimento da tarefa de testemunhar.
d) Mesmo que seus pés e voz tremam, mesmo que você se equivoque em algumas palavras, Deus ainda pode usar seu testemunho. No entanto, Deus não pode usar o seu silêncio.
e) As pessoas que não entregam suas vidas à Cristo quando você testemunha a elas, não rejeitam você. Elas estão rejeitando à Cristo. Elas estão rejeitando a Palavra de Deus. Nunca a você.
f) Todos a quem Jesus pregou, o aceitou? Não. Lembra do Jovem rico? Dos gadarenos? Dos seus conterrâneos? De seus próprios irmãos?
g) Se alguém a quem você testemunhou rejeita à Cristo, a culpa é sua? Não. Esta é uma área em sua vida em que não se pode ter mérito pelas vitórias ou culpa pela rejeição. Não há como falhar.

2. Medo de não saber o suficiente.
a) Uma pesquisa revelou que a maioria dos cristãos que conduzem um não-cristão à Cristo o fazem no primeiro ou segundo ano após se converterem.
b) Um conhecimento abundante não é um requisito para alguém ser um instrumento de Deus.

3. Medo de ofender a um amigo ou parente.
a) Com freqüência dizemos que faríamos qualquer sacrifício por alguém a quem amamos, mas quando é o momento de ajudá-los a tomar a mais importante decisão de suas vidas. A eternidade. Colocamos um monte de dificuldades e barreiras.
b) Se você ver um carro vindo em direção de um amigo ou parente, dirá a ele: “Cuidado!” ou permitirá que o atropele porque não quis gritar para que ninguém se assuste? O inferno é real. Você optará ficar calado e deixar que seus amigos e parentes vá para lá?

4. Medo de ser ridicularizado ou perseguido.
a) Alguns cristãos raramente experimentam perseguições. Uma das razões é que os cristãos não parecem o suficiente com Cristo. Parecem mais com agentes secretos onde ninguém pode saber que ele é cristão. Você acha que não vale apena correr o risco do ridículo ou até da perseguição por falar a um não-crente a respeito de Cristo? Leia o que se diz dos apóstolos por terem sofrido perseguição:
“Chamando os apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não falassem em nome de Jesus, os soltaram. E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sidos considerados dignos de sofrer afronta por este Nome.” At. 5.40-41
b) O que o que o apóstolo Paulo, um erudito do primeiro século falou em Rm. 1.16? Vejamos:
“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”
c) Em Marcos 8.38 Jesus deixou as coisas bem claras:
“Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.”
d) Ainda em Apocalipse 21.8 Ele disse:
“Quanto, porém, aos covardes… a parte que lhe cabe será no lago que arde com fogo em enxofre, a saber, a segunda morte.”

E você? Está envergonhado do evangelho de Cristo?

POR ONDE CAMINHA A JUVENTUDE?

Antes de lerem esse estudo, eu gostaria de agradecer para os amigos do mundo todo(vários países) que acompanham o meu BLOGGER, saibam que isso é tudo para a Honra e Glória do Senhor Jesus.

Há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança e de cada jovem. Só não consegue descobri-lo quem está encarcerado dentro do seu próprio mundo.
Nossa geração quis dar o melhor para as crianças e os jovens. Sonhamos grandes sonhos para eles. Procuramos dar os melhores brinquedos, roupas, passeios e escolas. Não queríamos que eles andassem na chuva, se machucassem nas ruas, se ferissem com os brinquedos caseiros e vivessem as dificuldades pelas quais passamos.
Colocamos uma televisão na sala. Alguns pais, com mais recursos, colocaram uma televisão e um computador no quarto de cada filho. Outros encheram seus filhos de atividades, matriculando-os em cursos de inglês, computação, música.
Tiveram uma excelente intenção, só não sabiam que as crianças precisavam ter infância, que necessitavam inventar, correr riscos, frustrar-se, ter tempo para brincar e se encantar com a vida. Não imaginavam o quanto a criatividade, a felicidade, a ousadia e a segurança do adulto dependiam das matrizes da memória e da energia emocional da criança. Não compreenderam que a TV, os brinquedos manufaturados, a Internet e o excesso de atividades obstruíam a infância dos seus filhos.
Criamos um mundo artificial para as crianças e pagamos um preço caríssimo. Produzimos sérias conseqüências no território da emoção, no anfiteatro dos pensamentos e no solo da memória deles. Vejamos algumas conseqüências.

Obstruindo a inteligência das crianças e adolescentes
Esperávamos que no século XXI os jovens fossem solidários, empreendedores e amassem a arte de pensar. Mas muitos vivem alienados, não pensam no futuro, não têm garra e projetos de vida.
Imaginávamos que, pelo fato de aprendermos línguas na escola e vivermos espremidos nos elevadores, no local de trabalho e nos clubes, a solidão seria resolvida. Mas as pessoas não aprenderam a falar de si mesmas, têm medo de se expor, vivem represadas em seu próprio mundo. Pais e filhos vivem ilhados, raramente choram juntos e comentam sobre seus sonhos, mágoas, alegrias, frustrações.
Na escola, a situação é pior. Professores e alunos vivem juntos durante anos dentro da sala de aula, mas são estranhos uns para os outros. Eles se escondem atrás dos livros, das apostilas, dos computadores. A culpa é dos ilustres professores? Não! A culpa, como veremos, é do sistema educacional doentio que se arrasta por séculos.
As crianças e os jovens aprendem a lidar com fatos lógicos, mas não sabem lidar com fracassos e falhas. Aprendem a resolver problemas matemáticos, mas não sabem resolver seus conflitos existenciais. São treinados para fazer cálculos e acertá-los, mas a vida é cheia de contradições, as questões emocionais não podem ser calculadas, nem têm conta exata.
Os jovens são preparados para lidar com decepções? Não! Eles são treinados apenas para o sucesso. Viver sem problemas é impossível. O sofrimento nos constrói ou nos destrói. Deve¬mos usar o sofrimento para construir a sabedoria. Mas quem se importa com a sabedoria na era da informática?
Nossa geração produziu informações que nenhuma outra jamais produziu, mas não sabemos o que fazer com elas. Raramente usamos essas informações para expandir nossa qualidade de vida. Você faz coisas fora da sua agenda que lhe dão prazer? Você procura administrar seus pensamentos para ter uma mente mais tranqüila? Nós nos tornamos máquinas de trabalhar e estamos transformando nossas crianças em máquinas de aprender.
Usando erradamente os papéis da memória
Fizemos da memória de nossas crianças um banco de dados. A memória tem esta função? Não! Veremos que durante séculos a memória foi usada de maneira errada pela escola. Existe lembrança? Inúmeros professores e psicólogos do mundo todo crêem sem sombra de dúvida que existe lembrança. Errado! Não existe lembrança pura do passado, o passado é sempre reconstruído! E bom ficarmos abalados por esta afirmação. O passado é sempre reconstruído com micro ou macrodiferenças no presente.
Veremos que há diversos conceitos equivocados na ciência sobre o fantástico mundo do funcionamento da mente e da memória humana. Tenho convicção, como psiquiatra e como autor de uma das poucas teorias da atualidade sobre o processo de construção do pensamento, de que estamos obstruindo a inteligência das crianças e o prazer de viver com o excesso de informações que estamos oferecendo a elas. Nossa memória virou um depósito de informações inúteis.
A maioria das informações que aprendemos não será organizada na memória e utilizada nas atividades intelectuais. Imagine um pedreiro que a vida toda acumulou pedras para construir uma casa. Após construí-la, ele não sabe o que fazer com as pilhas de pedras que sobraram. Gastou a maior parte do seu tempo inutilmente.
O conhecimento se multiplicou e o número de escolas se expandiu como em nenhuma outra época, mas não estamos produzindo pensadores. A maioria dos jovens, incluindo universitários, acumula pilhas de “pedras”, mas constroem pouquíssimas idéias brilhantes. Não é à toa que eles perderam o prazer de aprender. A escola deixou de ser uma aventura agradável.
Paralelamente a isso, a mídia os seduziu com estímulos rápidos e prontos. Eles tornaram-se amantes do fast food emocional. A TV transporta os jovens, sem que eles façam esforços, para dentro de uma excitante partida esportiva, para o interior de uma aeronave, para o cerne de uma guerra e para dentro de um dramático conflito policial.
Esse bombardeio de estímulos não é inofensivo. Atua num fenômeno inconsciente da minha área de pesquisa, chamado de psicoadaptação, aumentando o limiar do prazer na vida real. Com o tempo, crianças e adolescentes perdem o prazer nos pequenos estímulos da rotina diária. Eles precisam fazer muitas coisas para ter um pouco de prazer, o que gera personalidades flutuantes, instáveis, insatisfeitas. Temos uma indústria de lazer complexa. Deveríamos ter a geração de jovens mais felizes que já pisaram nesta terra. Mas produzimos uma geração de insatisfeitos.

Estamos informando e não formando
Não estamos educando a emoção nem estimulando o desenvolvimento das funções mais importantes da inteligência, tais como contemplar o belo, pensar antes de reagir, expor e não impor as idéias, gerenciar os pensamentos, ter espírito empreendedor. Estamos informando os jovens, e não formando sua personalidade.
Os jovens conhecem cada vez mais o mundo em que estão, mas quase nada sobre o mundo que são. No máximo conhecem a sala de visitas da sua própria personalidade. Quer pior solidão do que esta? O ser humano é um estranho para si mesmo! A educação tornou-se seca, fria e sem tempero emocional. Os jovens raramente sabem pedir perdão, reconhecer seus limites, se colocar no lugar dos outros. Qual é o resultado?
Nunca o conhecimento médico e psiquiátrico foi tão grande, e nunca as pessoas tiveram tantos transtornos emocionais e tantas doenças psicossomáticas. A depressão raramente atingia as crianças. Hoje há muitas crianças deprimidas e sem encanto pela vida. Pré-adolescentes e adolescentes estão desenvolvendo obsessão, síndrome do pânico, fobias, timidez, agressividade e outros transtornos ansiosos.
Milhões de jovens estão se drogando. Não compreendem que as drogas podem queimar etapas da vida, levá-los a envelhecer rapidamente na emoção. Os prazeres momentâneos das drogas destroem a galinha dos ovos de ouro da emoção. Conheci e tratei de inúmeros jovens usuários de drogas, mas não encontrei ninguém feliz.
E o estresse? Não apenas é comum detectarmos adultos estressados, mas também jovens e crianças. Eles têm freqüentemente dor de cabeça, gastrite, dores musculares, suor excessivo, fadiga constante de fundo emocional. Precisamos arquivar esta frase e jamais esquecê-la: Quanto pior for a qualidade da educação, mais importante será o papel da psiquiatria neste século. Vamos assistir passivamente à indústria dos antidepressivos e tranqüilizantes se tornar uma das mais poderosas do século XXI? Vamos observar passivamente nossos filhos serem vítimas do sistema social que criamos? O que fazer diante desta problemática?
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Extraído do livro: Pais Brilhantes e Professores fascinantes.
Editora: Sextante

terça-feira, 20 de março de 2012

QUAIS AS QUALIFICAÇÕES DE UM BOM MARIDO?

Quando uma mulher Cristã está procurando por um marido, a qualidade principal que ele deve ter é a de ser um homem “segundo o coração de Deus” (Atos 13:22). O relacionamento mais importante que qualquer um de nós pode ter é um relacionamento pessoal com o Senhor Jesus Cristo. Esse relacionamento deve ser uma prioridade antes de qualquer outro relacionamento. Se o nosso relacionamento vertical com o Senhor se baseia em Sua graça diária, então nossos relacionamentos horizontais vão refletir essa realidade. Portanto, um possível “candidato” deve ser um homem que tem seu foco em andar em obediência à Palavra de Deus e quer viver uma vida que glorifica a Deus (1 Coríntios 10:31).

Quais são algumas qualidades que ele deve ter? O apóstolo Paulo nos dá em 1 Timóteo 3 uma ótima lista de qualidades que devemos procurar em um marido. Nessa passagem podemos achar as qualificações de um presbítero / pastor / bispo / diácono na igreja local. No entanto, essas qualidades devem fazer parte de qualquer homem que vive segundo o coração de Deus. Em resumo, as qualidades são as seguintes: esse homem deve ter um comportamento paciente e controlado, não deve ser soberbo e sim cheio de atitude mental sóbria, capaz de controlar suas emoções, demonstrar bondade a outras pessoas, apto para ensinar pacientemente, não dado a muito vinho ou uso descontrolado dos dons de Deus, não inclinado à violência, não focalizado demais nos detalhes dessa vida mas sim em Deus, não ser ofendido facilmente, um homem que mostra gratidão pelo que Deus tem providenciado, ao invés de invejoso dos dons que outras pessoas têm recebido.

Em outras palavras, o que temos aqui é uma descrição de um homem que está completamente engajado em se tornar um Cristão maduro. Esse é o tipo de homem que uma mulher deve considerar como um provável marido. Sim, atração física, interesses semelhantes, pontos fortes e fracos que se complementam, desejo de ter filhos, etc., são coisas que devem ser consideradas. Essas coisas, no entanto, não são tão importantes quando as qualidades espirituais que uma mulher deve procurar em um homem. Um homem que você pode confiar, respeitar e seguir na sua caminhada com Deus é de muito mais valor do que um homem com boa aparência, fama, poder e dinheiro.

Finalmente, quando "procurando" por um marido, devemos ter uma mentalidade submissa à vontade de Deus para as nossas vidas. Devemos confiar no que Deus providencia para nós, pois Ele vai trazer a nossas vidas oportunidades e testes. Nem todas as coisas que aparentam ser oportunidades são boas, e nem todos os testes são ruins. O importante é escolher descansar na graça de Deus em qualquer situação que estejamos enfrentando. Toda mulher quer encontrar seu "príncipe encantado", mas a realidade é que ela provavelmente vai se casar com um homem com o mesmo número de falhas que ela mesma possui. Então, pela graça de Deus, eles vão passar o resto de suas vidas juntos aprendendo a como ser um bom companheiro e servo um ao outro. Devemos entrar no segundo relacionamento mais importante de nossas vidas – casamento – não sob uma nuvem emocional, mas com os olhos bem abertos. Nosso relacionamento mais importante, o que temos com o nosso Senhor e Salvador, tem que ser o foco de nossas vidas.

segunda-feira, 19 de março de 2012

O PERIGO DE SER DO CONTRA

1 Samuel 15.23
“A revolta contra o Senhor é tão grave como a feitiçaria, e o orgulho é pecado como é pecado a idolatria...”.

Introdução

Certa vez um cidadão desembarcou num Estado distante e foi logo perguntando: “Tem governo nesse Estado?” Alguém respondeu imediatamente: “Tem sim! Claro que tem!” E o cidadão declarou: “Pois diga que eu sou contra”.

A Bíblia nos ensina isto: “A rebelião é como o pecado da feitiçaria”.

Estudando a Bíblia, nós não encontramos nenhum outro tipo de desobediência, que seja tratada com tanta severidade pelo Senhor, como esta: a rebelião, a revolta contra o Senhor.

Na Bíblia, lemos de pessoas ficando gravemente enfermas (Nm 12:10)... lemos de reis perdendo o trono (I Sm 13:13,14)... e de gente sendo morta, simplesmente pelo fato de que se levantaram contra a autoridade de Deus (Nm 16:1-33).

Trago, portanto, um assunto muito sério.

E o mais chocante, porém, é que a rebelião não acontece só quando alguém se levanta contra o Senhor.

A verdade é que, todas as vezes que o homem se levanta contra autoridades constituídas e ungidas por Deus, ele também é tratado como um rebelde.

Agora, por que isso acontece? Por que o Senhor usa de tanta severidade para com este tipo de pecado?

Em primeiro lugar, é porque:
Deus não tolera a rebelião
Você sabe que Deus criou e sustenta o Universo... Se há algo que Deus não pode abrir mão é do governo sobre todas as coisas.

Quando Deus criou o homem e o colocou no Jardim do Éden, com todo o respaldo para viver feliz e desfrutar da Terra, Deus deixou bem claro que a única condição para que tudo permanecesse bem, era que Adão e seus descendentes, se sujeitassem a Ele.

Aquela árvore do conhecimento do bem e do mal, colocada no meio do jardim com seu fruto proibido, era um aviso para o homem. Deus dizia: “Você pode dominar sobre tudo, mas quem manda em você sou Eu, o sou o Senhor”.

Mas, ao comer daquele fruto, Adão e Eva estavam se levantando contra o senhorio de Deus... eles estavam proclamando independência e, como resultado, receberam a maldição do pecado, que é a morte, não somente sobre si mesmos, mas também sobre toda a raça humana.

Deus não tolera a rebeldia à Sua autoridade.

O segundo motivo pelo qual Deus trata severamente a rebelião é porque:
Ela leva o homem a ficar parecido com Lúcifer, o querubim corrompido, que é Satanás.
Foi exatamente o ser contra a soberania de Deus, que fez com que Lúcifer e um terço dos anjos, fossem expulsos do céu e se tornassem um reino asqueroso, infestado de demônios sobre a Terra.

Quando nós nos rebelamos contra uma autoridade, nós que fomos feitos para manifestar o caráter de Jesus, assumimos uma postura diferente, tornando-nos parecidos com aquele que se tornou o maior inimigo de Deus, o diabo.

É por isso que Deus é severo com a questão da rebeldia: quando você se rebela contra as autoridades, você se torna parecido com o diabo. Misericórdia!

Agora, o terceiro motivo porque Deus trata a rebelião com tanta severidade, é que:

A rebelião possui um terrível poder de contaminação

Pessoas rebeldes são como o estopim de uma grande bomba.

Ao lado de um rebelde, logo se levantarão muitos outros... por isso, os rebeldes não podem ser deixados à revelia...

Deus é severo com os rebeldes.

Talvez você ache desnecessária esta palavra. Afinal, estamos numa igreja e todos têm consciência destas verdades...

Infelizmente, não é bem assim... pessoas mal informadas podem abrir brechas... sem falar nos que não se convertem ao Senhor, mas que se infiltram no meio da igreja, com aparência de bom crente, mas que na verdade nunca se converteu ao Senhor e que seduz os crentes desprecavidos.

A rebeldia, tão severamente tratada por Deus, nem sempre é explícita.

Muitas vezes ela se apresenta sutil e traiçoeira.

É uma discordância aqui... uma crítica ao líder ali, uma acusação, uma palavra de murmuração... isso pode ser a ponta de um iceberg.

Conclusão

Deus não tolera a rebeldia... ela leva o homem a ficar parecido com Satanás, e possui um terrível poder de contaminação.

Portanto, é um fruto proibido, que não podemos tocar.

É um perigo ser “do contra”... então, é bom a gente ponderar: com quem vamos nos assemelhar: Lúcifer ou Jesus?


POR: Pr Walter Pacheco da Silveira

quarta-feira, 14 de março de 2012

A MULHER CRISTÃ: UM REFERENCIAL

Provérbios 31: 30-31.

Estamos vivendo num contexto totalmente diferente de todas as épocas; - o nosso contexto hoje é de uma mulher profissional, competitiva no mercado de trabalho, etc. Porém, mesmo em meio à era da pós-modernidade (3º milênio), não podemos perder de vista o alvo estabelecido por Deus na Sua Palavra para as mulheres.

PROPOSIÇÃO – O texto que lemos nos afirma que tudo é vão, isto é, sem valor, o que se faz, se não tiver nas atitudes o motivo de temer ao Senhor Deus.

ORAÇÃO INTERROGATIVA – Quais seriam então as prerrogativas de uma mulher cristã para o 3º milênio?

ORAÇÃO TRANSITÓRIA – Abordaremos três pontos de como a mulher cristã deve ser como esposa, mãe e membro da Igreja do Senhor.

DESENVOLVIMENTO

1) A MULHER CRISTÃ COMO ESPOSA – AGAR - Gn.16:3; 12:16; 30: 3-9; 16:10
a) Deve ser uma mulher que Deus fala com ela – Gn. 16: 8
b) Vive debaixo da promessa de Deus – Gn. 16: 10
c) Que tem visão de Deus, vê-lo e fala com Ele – Gn.16: 13
d) Que obedece a Deus – Gn. 16: 13-14.

2) A MULHER CRISTÃ COMO MÃE – ANA – 1º Sm. 1: 10-2: 10
a) Deve ter o hábito de orar – 1º Sm. 1: 10-11
b) Deve se autonegar – 1º Sm. 1: 27-28
c) Deve ser agradecida – 1º Sm. 2: 1-10

3) A MULHER CRISTÃ COMO MEMBRO DA IGREJA – A SAMARITANA – Jo.4: 1-30
a) Deve ser evangelista – Jo. 4: 29
b) Deve proclamar que Jesus vive – Mt. 28: 8
c) Deve pregar aos de sua casa(judeus) – Lc. 2: 37,38

APLICAÇÃO – Quero desafiá-las nesta noite a ser mulheres segundo o coração de Deus. Que tenham experiências profundas com Ele. Não perca de vista a visão bíblica para a sua conduta como mulher cristã no 3º milênio, como esposa, mãe e membro da Igreja.

CONCLUSÃO – Vivam debaixo da promessa de Deus, buscando sempre o cumprimento dessa promessa.
Busquem ter uma visão de Deus, fale com Ele e obedeça-o.

Tenham o hábito de orar sempre, de se humilhar na presença de Deus e agradecer-lhe por tudo. Não deixem de anunciar aos outros que Cristo é o Senhor e Salvador de suas vidas, começando pela sua família.
Que Deus vos abençoe em nome de Jesus Cristo. AMÉM!!!

Pr. José Pinto de Oliveira Filho

terça-feira, 13 de março de 2012

UM CRISTÃO DESVIADO AINDA É SALVO?

Esta é uma questão que tem sido debatida incessantemente ao longo dos anos. A palavra "desviado" (ou "aquele que comete deslize") não aparece no Novo Testamento e é usada no Antigo Testamento principalmente para Israel. Os judeus, apesar de serem o povo escolhido de Deus, continuamente viraram-lhe as costas e se rebelaram contra a Sua Palavra (Jeremias 8:9). É por isso que eram forçados a continuamente oferecer sacrifícios pelo pecado a fim de restaurar o seu relacionamento com o Deus a quem tinham ofendido. O cristão, no entanto, tem a seu favor o sacrifício perfeito e definitivo de Cristo e não mais precisa oferecer sacrifícios pelo seu pecado. O próprio Deus obteve a nossa salvação para nós (2 Coríntios 5:21) e porque somos salvos por Ele, um verdadeiro cristão não pode se desviar sem voltar.

Os cristãos pecam (1 João 1:8), mas a vida cristã não deve ser caracterizada por uma vida de pecado. Os fiéis são novas criaturas (2 Coríntios 5:17). Temos o Espírito Santo que produz bons frutos vivendo dentro de nós (Gálatas 5:22-23). A vida cristã deve ser uma vida transformada. Os cristãos são perdoados independentemente de quantas vezes pequem, mas ao mesmo tempo devem viver uma vida cada vez mais santa na medida em que crescem mais perto de Deus e mais como Cristo. Devemos ter sérias dúvidas sobre uma pessoa que afirma ser um crente, mas continua a viver uma vida que diz o contrário. Sim, um verdadeiro cristão que cai em pecado temporariamente ainda é salvo, mas, por outro lado, uma pessoa que vive uma vida controlada pelo pecado não é um cristão verdadeiro.

O que dizer de uma pessoa que nega a Cristo? A Bíblia nos diz que se uma pessoa nega a Cristo, então ela nunca verdadeiramente o conheceu. "Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós" (1 João 2:19). Uma pessoa que rejeita a Cristo e vira as costas para a fé está demonstrando que nunca pertenceu a Cristo. Aqueles que pertencem a Cristo permanecem com Cristo. Aqueles que renunciam a sua fé nunca tiveram fé verdadeira. "Esta palavra é digna de confiança: Se morremos com ele, com ele também viveremos; se perseveramos, com ele também reinaremos. Se o negamos, ele também nos negará; se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo" (2 Timóteo 2:11-13).

sexta-feira, 9 de março de 2012

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE QUAIS COMIDAS DEVEMOS COMER?

Há comidas que um Cristão deve evitar?

Levítico capítulo 11 nos dá uma lista de restrições alimentares que Deus deu à nação de Israel. Essas leis incluíram proibições de comer porco, moluscos, a maioria dos insetos e vários outros animais. Nunca foi a intenção que essas regras alimentares se dirigissem a mais ninguém além de Israel. Jesus depois declarou que todas as comidas era puras (Marcos 7:19). Deus deu ao Apóstolo Pedro a visão na qual Ele declarou que todos os animais eram considerados impuros: “Pela segunda vez lhe falou a voz: Não chames tu comum ao que Deus purificou” (Atos 10:15). Quando Jesus morreu na cruz, Ele deu um fim à lei do Velho Testamento (Romanos 10:4; Gálatas 3:24-26; Efésios 2:15). Isso inclui as leis sobre as comidas puras e impuras.

Romanos 14:1-23 nos ensina que nem todo mundo é maduro o suficiente em sua fé para aceitar o fato de que todas as comidas são puras. Como resultado, se estivermos com alguém que se ofenderia por comermos comida “impura” – devemos parar de comer esse tipo de comida para não ofender a outra pessoa. Temos o direito de comer o que quisermos, mas não temos o direito de ofender a ninguém, mesmo se estiverem errados. Para o Cristão dos dias de hoje, no entanto, temos a liberdade de comer o que tivermos vontade de comer, contanto que não cause outra pessoa a tropeçar em sua fé.

Na Nova Aliança da graça, A Bíblia se preocupa muito mais com o quanto comemos do que com o que comemos. Apetites físicos são uma analogia de nossa habilidade de nos controlar. Se somos incapazes de controlar nossos hábitos alimentares, somos também incapazes de controlar outros hábitos, tais como: os hábitos da mente (desejo sexual, cobiça, ira/ódio injustos) e da nossa boca, como os de fofoca e brigas. Não devemos deixar que nossos apetites nos controlem; na verdade, nós que devemos controlá-los. Veja Deuteronômio 21:20; Provérbios 23:2; 2 Pedro 1:5-7, 2 Timóteo 3:1-9, 2 Coríntios 10:5.

quarta-feira, 7 de março de 2012

POR QUE ORAR?

"Qual o sentido em orar se Deus conhece o futuro e já está no controle de todas as coisas? Se não podemos mudar a opinião de Deus, por que devemos orar?"

Resposta: Por que orar? Por que orar se Deus já está no perfeito controle de tudo? Por que orar se Deus sabe o que vamos pedir antes que o façamos?

(1) A oração é uma forma de servirmos a Deus (Lucas 2:36-38). Oramos porque Deus nos ordena que o façamos (Filipenses 4:6-7).

(2) A oração é exemplificada para nós por Cristo e a igreja primitiva (Marcos 1:35; Atos 1:14; 2:42; 3:1; 4:23-31; 6:4; 13:1-3). Se Jesus achava que valia a pena orar, também devemos achar.

(3) Deus determinou a oração como meio para que pudéssemos obter Suas soluções em inúmeras situações:

a) Preparação para grandes decisões (Lucas 6:12-13)
b) Derrubar barreiras demoníacas na vida das pessoas (Mateus 17:14-21)
c) Ajuntamento de obreiros para a colheita espiritual (Lucas 10:2)
d) Obtenção de forças para vencer a tentação (Mateus 26:41)
e) Um meio de fortalecer a outros espiritualmente (Efésios 6:18-19)

(4) Temos a promessa de Deus que nossas orações não são em vão, mesmo se não recebemos especificamente o que pedimos (Mateus 6:6; Romanos 8:26-27).

(5) Ele prometeu que quando pedirmos por coisas que estejam de acordo com Sua vontade, Ele nos dará o que pedirmos (I João 5:14-15).

Às vezes Ele atrasa Sua resposta de acordo com Sua sabedoria e para o nosso benefício. Nestas situações, devemos ser perseverantes e persistentes em oração (Mateus 7:7; Lucas 18:1-8). A oração não deve ser vista como nosso meio de obter que Deus faça nossa vontade na terra, mas como um meio de obter a vontade de Deus feita na terra. A sabedoria de Deus, em muito, excede a nossa.

Em situações para as quais não sabemos especificamente qual a vontade de Deus, a oração é o meio de discerni-la. Se Pedro não tivesse pedido a Jesus para chamá-lo para fora do barco até a água, teria perdido tal experiência (Mateus 14:28-29). Se a mulher síria cuja filha estava influenciada pelo demônio não tivesse orado a Cristo, sua filha não teria sido restabelecida (Marcos 7:26-30). Se o homem cego fora de Jericó não tivesse clamado a Cristo, ele teria continuado cego (Lucas 18:35-43). Deus disse que muitas vezes não recebemos porque não pedimos (Tiago 4:2). Em um sentido, a oração é como compartilhar o evangelho com as pessoas. Não sabemos quem responderá à mensagem do evangelho até que o preguemos. O mesmo ocorre com a oração: nunca veremos os resultados de uma oração respondida até que oremos.

A falta de oração demonstra a falta de fé e a falta de confiança na Palavra de Deus. Nós oramos para demonstrar nossa fé em Deus, que Ele fará assim como prometeu em Sua Palavra, e que abençoará nossas vidas abundantemente mais do que podemos pedir ou esperar (Efésios 3:20). A oração é nosso primeiro meio de ver a obra de Deus na vida de outros. Por ser nosso meio de nos “ligarmos” ao poder de Deus como se nos ligássemos em uma tomada, é nosso meio de derrotar nosso inimigo e seu exército (Satanás e seu exército) que, por nós mesmos, não teríamos forças para vencer. Por isto, que Deus nos encontre sempre perante Seu trono, pois temos um Sumo Sacerdote no céu que pode se identificar com tudo o que passamos (Hebreus 4:15-16). Temos Sua promessa de que “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5:16-18). Que Deus possa glorificar Seu nome em nossas vidas conforme creiamos Nele de forma suficiente para que venhamos sempre a Ele em oração.

sexta-feira, 2 de março de 2012

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A FOFOCA?


A palavra hebraica para fofoca no Velho Testamento é definida como alguém que revela segredos, agindo como um mexeriqueiro. Isso é alguém que conseguiu descobrir segredos sobre outras pessoas e suas famílias para então sair de casa em casa contando o que descobriu, para o grande detrimento daqueles que confiaram nessa pessoa, assim como para as pessoas que escutam o que não era para escutarem. Podemos distinguir fofoca de compartilhar informações através da intenção. O mexeriqueiro tem como objetivo melhorar a sua própria imagem ao fazer outras pessoas parecerem más e ao exaltar seu conhecimento superior de outras pessoas.

No livro de Romanos, Paulo revela a natureza pecaminosa da humanidade ao afirmar como Deus está derramando Sua ira sobre aqueles que rejeitam Suas leis. Por terem rejeitado as instruções e direção de Deus, Ele os entregou às suas naturezas pecaminosas. "Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem" (Romanos 1:29-32). Podemos ver dessa passagem quão sério é ser mexeriqueiro e como isso é uma característica daqueles que estão sob a ira de Deus.

Um outro grupo que era e é conhecido por participar nesse comportamento pecaminoso são as viúvas. Timóteo adverte as viúvas para não serem mexeriqueiras ou ociosas. "Tendo já a sua condenação por haverem aniquilado a primeira fé. E, além disto, aprendem também a andar ociosas de casa em casa; e não só ociosas, mas também paroleiras e curiosas, falando o que não convém" (1 Timóteo 5:12-13). Porque as mulheres tendem passar muito tempo com outras mulheres em seus lares, trabalhando juntamente com essas mulheres e se envolvendo na vida de muitas pessoas, elas escutam e observam uma variedade de conversas e situações que têm o potencial de serem destorcidas, se o que verem não for mantido confidencial. Timóteo afirmou que as viúvas criam o hábito de ir de casa em casa, procurando por algo para ocupar sua ociosidade. Cabeça vazia é a oficina do diabo, e Deus nos adverte contra deixar que esse pecado entre em nossas vidas. "O que anda tagarelando revela o segredo; não te intrometas com o que lisonjeia com os seus lábios"(Provérbios 20:19).

Esse pecado não é comum apenas às mulheres. Qualquer pessoa pode acabar participando de uma fofoca ao repetir algo que escutaram que era para ser um segredo. O livro de Provérbios tem uma longa lista de versículos sobre os perigos da fofoca e sobre a dor que pode resultar da falta de cuidado de pensar em outras pessoas e como podem reagir se algo que queriam que permanecesse em segredo fosse revelado. "O que despreza o seu próximo carece de entendimento, mas o homem entendido se mantém calado. O mexeriqueiro revela o segredo, mas o fiel de espírito o mantém em oculto" (Provérbios 11:12-13).

A Bíblia nos diz que "o homem perverso instiga a contenda, e o intrigante separa os maiores amigos" (Provérbios 16:28). Muitas amizades já foram destruídas por causa de algum engano que começou com uma fofoca. Aqueles que se entregam a esse comportamento nada mais fazem além de criar confusão e causar ira e amargura, sem falar da dor, entre amigos. Triste dizer que algumas pessoas adoram isso e procuram por oportunidades de destruir outras pessoas. Quando essas pessoas são confrontadas pelo seu hábito, elas negam essas alegações e respondem com desculpas e racionalizações. Ao invés de admitir o erro, elas culpam algo ou alguém mais, além de tentarem fazer com que o pecado não pareça tão ruim. "A boca do tolo é a sua própria destruição, e os seus lábios um laço para a sua alma. As palavras do mexeriqueiro são como doces bocados; elas descem ao íntimo do ventre" (Provérbios 18:7-8).

O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias (Provérbios 21:23). Dessa mesma forma devemos guardar nossas línguas e deixar de participar nesse ato pecaminoso de fofoca. Se entregarmos nossos desejos naturais ao Senhor, Ele vai nos ajudar a permanecer retos. Deus recompensa o justo e o íntegro, então devemos nos esforçar para permanecer assim.