segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pagamento de direitos autorais sobre músicas de artistas executadas nas igrejas gera polêmica




De acordo com a Lei Federal 9.610/1998, é necessário obter permissão do proprietário antes de imprimir, arranjar, projetar ou reproduzir qualquer música. Logo, para utilizá-las da maneira correta, seria necessário entrar em contato com todos os proprietários das músicas utilizadas em sua igreja. Por esta razão, a CCLI  (Christian Copyright Licencing, Inc)  entidade que trabalha com o licenciamento de direitos autorais relacionados com igrejas e músicos cristãos criou a Licença de Direitos Autorais.  Em outras palavras, músicas de artistas gospel, por exemplo, que são comumente executadas em igrejas  evangélicas devem ser taxadas, pois pertencem à quem as registrou.




Apesar de a CCLI já atuar no Brasil desde 2008, os questionamentos em torno de seu trabalho tomaram grandes proporções  depois que o bispo Walter McAlister, líder da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida, trouxe a público seu descontentamento com uma carta da entidade que sua igreja recebeu alertando sobre a sua regularização quanto ao pagamento de direitos autorais, que deveria ser feito através da entidade. O mesmo diz compreender as questões autorais, mas questiona se as igrejas são instituições com fins lucrativas, pois, segundo ele, neste caso a cobrança seria justa:
"Igreja é um empreendimento com fins lucrativos? Não – segundo a definição do próprio Estado brasileiro. Ela goza de certos privilégios, na compreensão de que a sua atividade é religiosa, devota e piedosa e, sendo assim, sem fins lucrativos. Que muitos “lucram” em nome da Igreja ninguém duvida. Mas, em termos estritamente definidos pela legislação, não é um empreendimento que tenha como finalidade o lucro." ( Bispo Walter McAlister)
Gerou-se então uma grande polêmica a respeito do fato em que as igrejas terias que pagar para executar músicas dos chamados artistas gospel nos seus templos. Muitos defendem que as igrejas voltem a se restringir às músicas dos hinários harpa cristã e cantor cristão, que não são de artistas.



Nessa tabela A CCLI especifica valores que são cobrados pelos serviços de acordo com a quantidade de membros que as igrejas possuem:
A CCLI buscou esclarecer no seu site a situação, explicando que essa seria solução fácil e acessível para que as igrejas possam reproduzir, arranjar e gravar músicas do jeito certo e sem ter que se preocupar em obter uma autorização de uso de cada um dos autores das músicas utilizadas.

Por: Gospel @tualidades

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

POR QUE OS JUDEUS E OS ÁRABES/MULÇUMANOS SE ODEIAM?

Primeiro, é importante entender que nem todos os árabes são muçulmanos, e nem todos os muçulmanos são árabes. Enquanto a maioria dos árabes é muçulmana, há muitos árabes não-muçulmanos. Além disso, há significantemente mais muçulmanos não-árabes (em áreas como a Indonésia e a Malásia) do que muçulmanos árabes. Segundo, é importante lembrar que nem todos os árabes odeiam os judeus, que nem todos os muçulmanos odeiam os judeus, e que nem todos os judeus odeiam os árabes e os muçulmanos. Nós devemos ter o cuidado de não estereotipar as pessoas. No entanto, dito isso, falando em sentido geral, árabes e muçulmanos têm desgosto e desconfiança dos judeus, e vice-versa.

Se há uma explicação bíblica explícita para esta animosidade, ela remonta aos tempos de Abraão. Os judeus são descendentes de Isaque, filho de Abraão. Os árabes são descendentes de Ismael, também filho de Abraão. Sendo Ismael filho de uma mulher escrava (Gênesis 16:1-6) e Isaque sendo o filho prometido que herdaria as promessas feitas a Abraão (Gênesis 21:1-3), obviamente haveria alguma animosidade entre os dois filhos. Como resultado das provocações de Ismael contra Isaque (Gênesis 21:9), Sara disse para Abraão mandar embora Agar e Ismael (Gênesis 21:11-21). Isto causou no coração de Ismael ainda mais contenda contra Isaque. Um anjo até profetizou a Agar que Ismael viveria em hostilidade contra todos os seus irmãos (Gênesis 16:11-12).

A religião do Islã, à qual a maioria dos árabes é aderente, tornou essa hostilidade mais profunda. O Alcorão contém instruções de certa forma contraditórias para os muçulmanos em relação aos judeus. Em certo ponto, ele instrui os muçulmanos a tratar os judeus como irmãos, mas em outro ponto, ordena que os muçulmanos ataquem os judeus que se recusam a se converter ao Islã. O Alcorão também introduz um conflito sobre o qual filho de Abraão era realmente o filho da promessa. As Escrituras hebraicas dizem que era Isaque. O Alcorão diz que era Ismael. O Alcorão ensina que foi Ismael a quem Abraão quase sacrificou ao Senhor, não Isaque (em contradição a Gênesis capítulo 22). Este debate sobre quem era o filho da promessa contribui para a hostilidade de hoje em dia.

No entanto, a antiga raiz de hostilidade entre Isaque e Ismael não explica toda a hostilidade entre os judeus e os árabes de hoje. Na verdade, por milhares de anos durante a história do Oriente Médio, os judeus e os árabes viveram em relativa paz e indiferença entre si. A causa primária da hostilidade tem uma origem moderna. Após a Segunda Guerra Mundial, quando as Nações Unidas deram uma porção da terra de Israel para o povo judeu, a terra na época era habitada principalmente por árabes (os palestinos). A maioria dos árabes protestou veementemente contra o fato da nação de Israel ocupar aquela terra. As nações árabes se uniram e atacaram Israel em uma tentativa de exterminá-los da terra – mas eles foram derrotados por Israel. Desde então, tem havido grande hostilidade entre Israel e seus vizinhos árabes. Se você olhar num mapa, Israel tem uma pequena faixa de terra e está cercado por nações árabes muito maiores, como a Jordânia, a Síria, a Arábia Saudita, o Iraque e o Egito. O nosso ponto de vista é que, biblicamente falando, Israel tem o direito de existir como uma nação em sua própria terra – Deus deu a terra de Israel aos descendentes de Jacó, neto de Abraão. Ao mesmo tempo, nós acreditamos que Israel deveria buscar a paz e mostrar respeito pelos seus vizinhos árabes. Salmos 122:6 declara: “Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.”
Por: Got Questions

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A ESCADARIA DA FÉ

"Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das cousas próprias de menino" (I Coríntios 13:11).
Imaginemos que no dia em que nos convertemos, Deus nos colocou diante de uma imensa escadaria e disse: “Esta é sua vida cristã, que se inicia agora. Todos os dias você deverá subir um degrau, sempre tomando o cuidado para não tropeçar e cair, não ficar muito tempo parado em um único degrau, não voltar, apenas subir e ainda ajudar àqueles que você encontrar no meio do caminho e que precisem de auxílio. Cada degrau dessa escada que você subir representa um crescimento na vida cristã, ou seja, essa escada simboliza seu amadurecimento espiritual.”

A primeira reflexão que fazemos é a seguinte: Em que patamar dessa escada nós estamos? Será que ainda nos primeiros degraus? Será que já subimos um pouco ou bastante? Será que temos demorado muito para subir cada degrau? Será que estamos parados? Será que temos ajudado aos que têm precisado de auxílio para subir? Será que todos os dias nós temos subido alguns degraus?

A principio esse texto bíblico nos parece bastante óbvios Sem dúvidas que um menino pensa e sente como menino e que um adulto faz da mesma forma como adulto. Porém, se analisarmos melhor, perceberemos que existem dois ensinamentos bastante práticos para nossa vida.

Primeiro, somos jovens, porém adultos, e devemos deixar de viver a vida como se fôssemos crianças. Devemos assumir nossas responsabilidades, estar sempre conscientes das conseqüências de nossos atos, pensar melhor antes de agir, tomar atitudes e falar.

Algumas de nossas atitudes têm, às vezes, demonstrado falta de maturidade como pessoas. Na maioria das vezes gostamos de ser tratados como adultos, mas não temos agido como tais.

Pense em algumas atitudes que você às vezes toma e que demonstra quanto você precisa amadurecer. É hora de encararmos a vida e vivermos com responsabilidade e seriedade.

A segunda lição prática é que tudo isso que foi dito acima também é aplicado à nossa vida cristã. O Apóstolo Paulo nos chama a atenção para a importância de amadurecimento espiritual. Muitos de nós temos entre dezoito a vinte e cinco anos, porém já somos cristãos há quatro, cinco anos ou até mais, porém continuamos verdadeiras crianças na vida espiritual.

Freqüentamos a igreja, somos assíduos aos cultos, às reuniões, mas continuamos vazios, como se fôssemos sacos furados, onde tudo o que é colocado, em poucos minutos é perdido. Da mesma forma que entramos na igreja, saímos. Tudo isso é fruto de nossa imaturidade espiritual. Uma pergunta: O que temos ido buscar na igreja?

A mensagem de Paulo, através desses versículos, é que nossa vida espiritual é como escadas, onde, todos os dias, devemos procurar subir alguns degraus. No entanto, às vezes além de não subirmos, temos impedido outras pessoas de subir. Pense em alguma coisa que você já fez ou falou, a qual prejudicou o convívio cristão na igreja.

Se nossa caminhada espiritual não evidenciar, a cada dia, uma busca por novidade de vida, não adianta nada ficarmos tanto tempo dentro de uma igreja; será perda de tempo (I Coríntios 5:17)

Reflitamos, por alguns instantes, sobre algumas atitudes que tomamos e que demonstram nossa criancice espiritual.

Todas as vezes que adentramos o templo, devemos estar ansiosos por algo que contribua para nosso crescimento espiritual; devemos estar atentos ao que é falado, buscar corrigir erros e melhorar nossa vida.

Hoje nosso acesso a Deus é livre e direto, porém parece que não enxergamos isso. Preferimos continuar com vida cristã medíocre. É interessante explicarmos que a palavra medíocre não é um xingamento, palavrão ou termo pejorativo, mas significa estar no meio. Vejamos o que a Bíblia nos diz sobre isso em Apocalipse 3:16.

Uma outra reflexão: as crianças não possuem muito equilíbrio. Nossa vida espiritual às vezes anda assim, meio desequilibrada. Qualquer coisa nos abala e nos leva ao desânimo. É alguém que olhou você torto, que o criticou, que falou mal de você. Ficamos inventando motivos para desanimar e, pior de tudo, abrindo brechas para a ação do inimigo, o qual, dessa forma, busca nos afastar de Deus.

Não permitamos que, ao chegar à velhice, olhemos para trás e percebamos as várias oportunidades de servir melhor a Deus que desperdiçamos ao longo de nossa vida.

Sejamos jovens, alegres, brincalhões, cheios de energia, porém levando a sério nosso compromisso com Deus.


Por: Heber de Godoi Carvalho